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O dualismo do lixo brasileiro - Lixo #1

  • Foto do escritor: Dadá Amadeu
    Dadá Amadeu
  • 13 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 17 de ago. de 2020



O filme A Estrada, lançado em 2009, apresenta o personagem inominado de Viggo Mortesen fazendo o impensável para sobreviver em uma realidade em que o planeta Terra tornou-se inabitável, graças à irresponsabilidade ambiental humana. Analogamente, fora dos cinemas, diversas matérias preocupantes foram recentemente publicadas na mídia brasileira a respeito da gestão do lixo no Brasil. Por isso, percebe-se a necessidade em encarar-se a questão como um problema de todos, por essa demonstrar-se analisável tanto da perspectiva individual, quanto da coletiva.


A priori, cabe ressaltar o papel do indivíduo na produção exacerbada de lixo, causada pela conduta consumista do cidadão comum, devido a influências externas do mundo globalizado, propagadas pela mídia em geral. Cita-se o pensamento de George Bernard Shaw, quando coloca como requisito para o progresso a mudança da mentalidade humana, para indicar o comportamento a ser seguido, na intenção de solucionar a referida problemática. Logo, é notável a valia da ação de cada pessoa para a diminuição da produção de lixo, a nível nacional, por meio do consumo consciente.


A posteriori, destaca-se a importância do coletivo na reivindicação de adequadas estruturas de depósitos de resíduos, a fim de evitar acidentes com poluidores advindos das peças descartadas. Como exemplo, refere-se ao caso do Césio 137, em Goiás, no qual o uso de um espaço indevido para o desprezo de aparelhos hospitalares ocasionou a contaminação de centenas de pessoas. Por conseguinte, é frisada a urgência da consolidação do direito a um ambiente livre dos riscos do lixo, a ser exigida pelo povo.


Dessarte, constata-se o caráter duplo do problema da gestão do lixo em território tupiniquim, por existir, simultaneamente, nas esferas individual e coletiva. Em consequência, há a demanda de dois tipos de ação: aquelas ligadas à revolução do comportamento de cada um e aquelas referentes a carências estatais. Assim, espera-se livrar as gerações vindouras de panoramas apocalípticos, como aquele retratado no longa-metragem “A Estrada”.


Maria Eduarda Moraes Amadeu, 2020.



Se você quer ouvir mais sobre produção de lixo, que tal ler o conto "Nova Sociedade de Consumo"? Clique aqui e confira!

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