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Depressão Infantil ou na Adolescência: Como abordar o tema na escola? - Dissertação Argumentativa

  • Foto do escritor: Dadá Amadeu
    Dadá Amadeu
  • 26 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura


No livro “Cartas de amor aos mortos”, de Ava Dellaira, a protagonista enfrenta profunda depressão após o falecimento de sua irmã mais velha. Simultaneamente, vive todas as complicações da adolescência, como o desafio dos estudos e o primeiro amor. Analogamente, no Brasil atual, diversos jovens encontram-se emocional e psicologicamente debilitados durante o período escolar. Destarte, atribui-se à escola a responsabilidade de abordar o tema por meio do contato aluno-professor e da passagem de conhecimentos a respeito.


A priori, cabe ressaltar a necessidade da tomada da figura do professor como pessoa de confiança por parte dos alunos, tratando abertamente a supracitada questão junto desses em rodas de conversa. Recorre-se a Rubem Alves, quando esse destaca a importância de ouvir o estudante e valorizar suas experiências de mundo, para explicar a conduta adequada de um educador ante o estado emocional de seus pupilos. Portanto, entende-se como papel da Escola o reconhecimento dos sinais de depressão nesses, por meio do contato humanizado entre os mesmos e o profissional de educação.


A posteriori, faz-se notar a responsabilidade da referida instituição social para com a informação dos cidadãos dessa faixa etária. Cita-se Nelson Mandela, quando esse afirma ser a educação a arma mais poderosa para se mudar o mundo, a fim de demonstrar urgência da propagação de conhecimento no tocante à saúde mental e emocional. Por conseguinte, é de responsabilidade da Escola garantir a disseminação de fatos a esse respeito, por meio de trabalhos e palestras, de forma a prevenir a população contra possíveis ameaças à vida.


Dessarte, as instituições educacionais brasileiras devem agir, no combate à depressão, como monitoradoras de sintomas e fonte confiável de saber. Para tal, é mister a promoção, por parte do Poder Público, da realização de cursos preparatórios, a serem ministrados na modalidade presencial e de forma gratuita, para os educadores das redes pública e privada, a fim de capacitá-los para a tarefa de realizar o mencionado trabalho em suas unidades de ensino. Assim, espera-se prevenir outros indivíduos em fase de escolarização de passarem pelos traumas retratados em “Cartas de amor aos mortos”.


Maria Eduarda Moraes Amadeu, 2020.






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